Descobrindo Belém: um fim de semana na capital do Pará
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Descobrindo Belém: um fim de semana na capital do Pará

Por Camilla Ribeiro    Postado em 18.05.2018

Se tem uma coisa que eu gosto e faço questão é de viajar pelo Brasil. Nosso país é enorme, cheio de riquezas culturais e história que merecem e devem ser exploradas! Todo ano, tenho como meta tentar conhecer, pelo menos, uma nova cidade brasileira.

Ano passado, conheci a charmosa Pirenópolis, no estado de Goiás. Esse ano, a escolhida foi Belém! Desde que viajei para Amazônia (há 2 anos atrás), fiquei encantada com o norte do país e coloquei o Pará na minha listinha de desejos. No penúltimo fim de semana, chegou finalmente a hora de dar check em mais essa cidade! o/

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Pelos caminhos do Mangal das Garças (Foto: Viagem no Detalhe)

Belém é uma cidade riquíssima em cores, cheiros, sabores, belezas naturais e cultura! A oferta do que fazer (e do que comer também, porque a gastronomia paraense é um capítulo à parte!) é enorme, cativando de imediato os que chegam desavisados na cidade.

Se você gosta de história, natureza, arquitetura, passeios culturais e boa gastronomia, Belém é pra você! Não é à toa que a cidade foi escolhida pela Unesco para integrar a lista das 47 cidades criativas do mundo! Não dou nem 24h para você se encantar 🙂

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A bela arquitetura da cidade, no Mercado Francisco Bolonha (Foto: Viagem no Detalhe)

// Quando ir?

Belém pode ser visitada a qualquer época do ano. Todo dia quase chove, no fim da tarde, mas é uma chuva rápida que, em geral, não chega a atrapalhar os passeios (além de dar uma refrescada).

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Clima fechando no fim da tarde (Foto: Viagem no Detalhe)

Se a sua ideia é combinar a viagem à Belém com a Ilha de Marajó ou com as praias de Alter-do-Chão (ainda não conheço, mas estão super na minha lista!), escolha os meses de agosto até novembro, que oferecem temperatura mais favorável.

No segundo domingo de outubro, é celebrado o Círio de Nazaré, a maior manifestação religiosa da cidade e uma das maiores do Brasil.

// Quanto tempo ficar?

Em 3 ou 4 dias, dá pra conhecer bem a cidade, com calma e aproveitando todas as atrações. 1 semana é o tempo perfeito para incluir no roteiro a Ilha de Marajó ou as praias de Alter do Chão.

Eu fiquei só um fim de semana inteiro (fui na sexta à noite e voltei segunda de madrugada), mas acho que consegui conhecer as principais atrações da cidade, em um roteiro muito legal. Então, se você, assim como eu, só tiver um fim de semana, não desanime, dá para aproveitar bastante a cidade nesse tempo, você só precisa das dicas certas. A boa notícia é que vou compartilhar todas aqui 😉

// Onde Ficar?

Belém é guarnecida de diversas opções de hospedagem. Todas as grandes redes hoteleiras encontram-se na cidade, mas confesso que enfrentei certa dificuldade de encontrar um lugar mais autêntico, sem aquela cara de hotel comercial, sabe?

Então, quando encontrei o Atrium Hotel Quinta das Pedras, único hotel boutique da cidade, achei que seria uma aposta certeira me hospedar lá.

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Nosso quarto no Atrium Hotel  Quinta das Pedras (Foto: Viagem no Detalhe)

Os grandes destaques do hotel, na minha opinião, ficam por conta de sua excelente localização (do lado do Mangal das Garças e bem próximo ao Complexo Feliz Luzitânia) e história. O hotel está instalado em um prédio histórico, construído no final do século XVIII, que passou a ser propriedade da Diocese de Ponta de Pedras em 2006.

Recentemente, com o fomento do Ministério da Cultura, a Diocese de Ponta de Pedras realizou uma completa restauração e revitalização do prédio, conferindo-lhe, uma caracterização marajoara e o transformou em hotel, em parceria com o Grupo Atrium Hotéis.

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Um pouco da arquitetura do hotel (Foto: Viagem no Detalhe)

Apesar dos pontos positivos e de ter tido uma experiência boa e agradável no hotel, confesso que esperava um pouco mais de conforto: tive alguns problemas com o chuveiro do meu quarto (que demorava para esquentar), achei o café da manhã fraco (e vocês sabem o quanto eu me importo com esse ponto!) e que alguns pontos do hotel mereciam uma decoração mais caprichada.

Fora isso, tudo transcorreu bem, o atendimento foi muito atencioso (ganhei upgrade para um quarto enorme!) e não deixaria de recomendar o hotel, desde que feitas essas ressalvas.

Para reservar sua estadia no Atrium Hotel Quinta das Pedras, clique aqui ou pesquise aqui outras opções de hotel em Belém

// O que fazer?

Belém é uma cidade viva, com alma própria e diversas atrações. Você não vai ficar entediado por lá!

➦ Mercado Ver o Peso – O “Veropa”, como é carinhosamente chamado, é o maior mercado ao ar livre da América Latina e o coração da cidade. Esse lugar te lembra exatamente onde você está e parece ditar o ritmo da vida na cidade, com o desembarque das mercadorias que abastecem a cidade, nas primeiras horas da madrugada.

O Mercado foi construído em 1625, no antigo Porto do Piri. Seu nome remonta às Casas do Ver-o-Peso, construídas no Brasil em 1614, com o objetivo de conferir o exato peso das mercadorias para cobrança de impostos remetidos à coroa portuguesa.

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A bela arquitetura do Mecado Ver o Peso (Foto: Viagem no Detalhe)

No mercado impera um “caos organizado”, com divisão de setores para cada alimento ou mercadoria. São diversos seguimentos: peixes, castanhas, frutas, raízes… O que mais me encantou, sem dúvida, foi o setor de raízes, onde são vendidas mil e uma ervas e poções para todos os males. As promessas vão desde curar dores musculares até afastar concorrente e agarrar seu amor. É claro que eu não resisti e comprei várias garrafinhas, né? rs

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Corredor de raízes, meu favorito no Veropa (Foto: Viagem no Detalhe)

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Poções para todos os males no Mercado Ver o Peso (Foto: Viagem no Detalhe)

Eu amei sentir a personalidade vibrante de Belém nesse mercado, adorei conhecer as histórias dos seus vendedores, jogar conversa fora e provar castanha do pará crua nas barracas. Uma experiência imperdível na cidade, não deixe o Veropa, de forma alguma, fora do seu roteiro! 😉

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Mercado Ver o Peso: o lugar perfeito para abastecer seu estoque de castanha do Pará (Foto: Viagem no Detalhe)

DICA VIAGEM NO DETALHE®: Não deixe de visitar a barraca da Beth Cheirosinha e a barraca Chave de Ouro, no Mercado Ver-o-Peso, para ótimas dicas e “causos”. Foram duas das minhas favoritas!

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Comprando e papeando com a simpática Beth Cheirosinha (Foto: Viagem no Detalhe)

➦ Mercado Municipal de Carnes Francisco Bolonha – Esse mercado fica bem em frente ao Ver o Peso (dá pra combinar a visita aos dois em uma manhã, como eu fiz). Sua linda arquitetura foi uma das coisas que mais me impressionou em Belém.

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Admirando a bela arquitetura do Mercado Francisco Bolonha (Foto: Viagem no Detalhe)

A estrutura de metal tão característica do local foi importada inteira da Escócia e é linda demais! A parte originalmente construída para suportar o reservatório de água virou um mirante com escada de caracol, que rende lindas fotos. O lugar é super fotogênico!

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Antigo reservatório de água convertido em mirante (Foto: Viagem no Detalhe)

Estação das Docas – é a região portuária da cidade, que foi toda revitalizada e abriga diversos restaurantes, eventos, tendo se tornado um complexo cultural incrível de Belém! É impossível não comparar o local com o Puerto Madero de Bueno Aires, em menor escala.

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Estação das Docas, o Puerto Madeiro de Belém (Foto: Viagem no Detalhe)

Uma boa pedida é ir à Estação, no fim da tarde, para curtir o por do sol, provar o famoso sorvete da Sorveteria Cairu, e emendar em um jantar num dos muitos restaurantes e bares bacanas que existem por lá.

Eu estive na Estação de Docas duas vezes: na parte da tarde, para almoçar na Amazon Beer, e um dia à noite, para ver o clima do ambiente iluminado. Adorei os dois momentos e acho que super vale a visita nos dois horários, se couber no seu roteiro.

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Estação das docas no cair da noite (Foto: Viagem no Detalhe)

Mangal das Garças – parque naturalístico incrível criado a partir de uma área alagada revitalizada de 40.000 metros às margens do Rio Guamá. Sua criação foi baseada na ideia de representar as diferentes macrorregiões florísticas do Pará: as matas de terra firme, as matas de várzea e os campos, com sua fauna.

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Reflexão na entrada do Mangal das Garças (Foto: Viagem no Detalhe)

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As diversas garças que dão nome ao Mangal (Foto: Viagem no Detalhe)

O Mangal é cheio de atrações interessantes, voltadas para o contato e interação com a natureza. A entrada  é gratuita, mas, dentro dele, algumas atrações são pagas. Além disso, há também um restaurante no parque (o Manjar das Garças), do qual recebi excelentes indicações, mas não tive tempo de experimentar, infelizmente.

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Lindos flamingos, passeando pelo Mangal (Foto: Viagem no Detalhe)

Meus cantinhos favoritos do parque foram:

  • Farol de Belém – É um dos mais belos mirantes do parque. O farol é, na verdade, uma torre de 47 metros, com estrutura de metal, que oferece uma vista linda verde com o rio Guamá de fundo, além de um belo panorama da cidade de Belém. A entrada custa R$ 5,00 e vale muito a pena!
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Vista de tirar o fôlego do Farol de Belém (Foto: Viagem no Detalhe)

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Vista panorâmica do centro histórico de Belém, do topo do Farol (Foto: Viagem no Detalhe)

  • Borboletário José Márcio Ayres – Eu sou apaixonada por borboleta, então, não tinha como não me encantar com esse lugar! O borboletário é uma graça, super bem cuidado e onde é possível ter bastante contato com as borboletas. Assim que eu cheguei, uma pousou no meu braço! Logo depois, várias vieram interagir com a gente – um amor! A entrada também é paga e custa R$ 5,00.
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Recepção em grande estilo no borboletário (Foto: Viagem no Detalhe)

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Eu, marido e nossa nova amiga! (Foto: Viagem no Detalhe)

  • Mirante do Rio – o lugar perfeito para uma pausa pra contemplação do rio Guamá e de parte do centro histórico de Belém. O visual é lindo e o mirante, gratuito!
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Linda vista do Mirante do Rio (Foto: Viagem no Detalhe)

Theatro da Paz – Um dos passeios que mais amei na cidade (já viram que amei tudo, né? rsrs) foi fazer a visita guiada ao Theatro da Paz

Theatro da Paz, fundado em 1878, no período áureo do Ciclo da Borracha, foi o primeiro teatro da região amazônica. Ele foi construído com inspiração no Teatro Scalla (de Milão) e com o intuito de atender à demanda da sociedade da época que, apesar do desenvolvimento econômico, ainda não contava com um lugar capaz de receber espetáculos líricos.

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A linda e imponente fachada do teatro (Foto: Viagem no Detalhe)

O teatro é lindíssimo e cheio de detalhes, esmiuçados na imperdível visita guiada, que consegue ser profunda, sem ser cansativa (duração de aproximadamente 40 min).  Um deles, por exemplo, são os motivos florais nas paredes, logo na entrada, que, na verdade, são pinturas imitando papel de parede – um trabalho lindíssimo!

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Pintura imitando papel de parede (Foto: Viagem no Detalhe)

 As visitas guiadas acontecem de terça a sexta, das 9h às 17h (com intervalo das 13h às 14h), aos sábados, das 9h às 12h, e, aos domingos, das 9h às 11h . A taxa de visitação é de R$ 6,00.

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Dentro da lindíssima sala de espetáculos (Foto: Viagem no Detalhe)

Uma informação interessante para compartilhar aqui é que a antiga bilheteria externa do Theatro da Paz (que fica bem em frente à lateral do teatro) está sendo transformada num bar e restaurante de comidas típicas. Ainda não há previsão de quando o estabelecimento será inaugurado, mas, com certeza, vale dar uma conferida quando estiver planejando sua viagem para Belém! 😉

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Bar do Parque: promete ser uma boa opção na cidade, quando abrir (Foto: Viagem no Detalhe)

Cinema Olympia – é o mais antigo cinema de Belém, aquele lugar cheio de história, sabe? Quando estava lá, descobri que, de segunda a sexta, às 14h, acontecem exibições de filmes mudos, seguidas de visita guiada pelo cinema. Infelizmente, só passei um fim de semana na cidade e não pude conferir, mas fica essa dica super bacana, se você for lá durante a semana 😉

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Cinema Olympia, o mais antigo da cidade (Foto: Viagem no Detalhe)

Basília Nossa Senhora de Nazaré – a Basílica de Nazaré é mais uma parada obrigatória num roteiro por Belém. Independentemente de qualquer religião, é fato que a basílica, que foi inspirada na Basílica de São Paulo, de Roma, é linda, além de ser palco final de uma das maiores manifestações religiosas do Brasil: o famoso círio de Nazaré.

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O círio de Nazaré é uma procissão que percorre as ruas de Belém, no segundo domingo de outubro, reunindo mais de dois milhões de fiéis. Esse grandioso espetáculo de fé e devoção faz parte da vida dos paraenses há mais de 200 anos.

Na porta da igreja, há uma barraca com lembranças e fitinhas, onde você pode comprar a sua, para amarrar nas grades da igreja e fazer seu pedido.

➦ Ilha do Combú – essa ilha fica do outro lado da cidade, mas é facilmente acessível de barquinho (que sai da Praça Princesa Isabel – R$ 5,00 o trecho). O passeio é delicioso e a ilha é cheia de bons restaurantes.

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A caminho da Ilha do Combú (Foto: Viagem no Detalhe)

Fomos lá para almoçar no Saldosa Maloca, restaurante super tradicional e famoso de Belém (falo mais abaixo sobre ele). Mas, aproveitei que estava na ilha para dar uma volta.

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Riquezas naturais da Ilha do Combú (Foto: Viagem no Detalhe)

Apesar de não ter demorado muito nesse passeio, pois logo fomos surpreendidos pela chuva, deu pra ver um pouquinho das riquezas naturais da ilha e, claro, a famosa Sumaúma – uma espécie tipicamente amazônica, conhecida como “árvore da vida” ou “escada do céu”.

Os indígenas consideram a Sumaúma como a mãe de todas as árvores, por conseguir retirar água das profundezas do solo amazônico e trazer, não apenas para abastecer a si mesma, mas também pra repartir com outras espécies.

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A imensa Sumaúna, mãe de todas as árvores (Foto: Viagem no Detalhe)

➦ Complexo Feliz Luzitânia – Esse pequeno centro histórico é, na verdade, a parte mais antiga da cidade. Foi ali o marco inicial da colonização da Amazônia pelos portugueses, que, mais tarde, daria origem à cidade de Belém.

O complexo é composto de várias atrações bacanas: o Forte do Presépio, a Casa das Onze Janelas (antiga residência de um senhor de engenho transformada em museu), a Catedral da Sé e o Museu de Arte Sacra.

Minha visita ao complexo foi rapidinha, pelo adiantado da hora e chuva que estava caindo no fim do dia, mas o lugar tem grande importância histórica e merece ser desbravado com mais calma.

// Onde comer?

Remanso do Bosque O restaurante mais famoso e badalado de Belém. Comandado pelo Chef Thiago Castanho, esse foi o melhor jantar da viagem. Fiquei morrendo de vontade de repetir, mas o  Remanso, infelizmente, não abre domingo à noite.

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Jantando no famoso Remanso do Bosque (Foto: Viagem no Detalhe)

Eu e Leandro dividimos o carro-chefe da casa: Filhote Assado na Brasa, acompanhado de salada de feijão caupi, macaxeira na manteiga e farofa. Esse é o prato mais tradicional do restaurante e foi com ele que o restaurante, merecidamente, ganhou diversos prêmios! Nenhuma palavra seria capaz de descrever o sabor dessa receita.

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Filhote assado na brasa: de comer rezando! (Foto: Viagem no Detalhe)

DICA VIAGEM NO DETALHE®: Não deixe de provar a sobremesa “brownieoca de chocolate branco”, um delicioso bolo quente de macaxeira com chocolate branco, bacuri fresco, castanha fatiada e creme inglês de baunilha. Foi a MELHOR sobremesa que comemos em Belém!

O Remanso do Peixe, restaurante da família do Chef do Remanso do Bosque também tem ótimas referências e estava no meu roteiro para essa viagem. Infelizmente, não tive tempo de conhecê-lo, justamente por também não abrir domingo à noite. Fica para a próxima!

Saldosa Maloca  Instalado dentro da Ilha do Combú, esse restaurante também está na lista dos mais badalados e concorridos da cidade.

A Saldosa Maloca (assim mesmo, com “l”) fica em uma estrutura de madeira sobre um rio, com ambiente descontraído e visual especial, e oferece a tradicional culinária paraense que me conquistou desde o primeiro dia de viagem. É o tipo de lugar para curtir a gastronomia, o clima e o visual e aproveitar sem pressa.

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Chegada na Saldosa Maloca (Foto: Viagem no Detalhe)

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Deliciosa Caldeirada Paraense, minha escolha na Saldosa Maloca (Foto: Viagem no Detalhe)

Não deixe de provar, de entrada, os deliciosos bolinhos de pescada amarela e jambu servido com creme de tucupi – maravilhosos!!

Amazon Beer – A famosa cerveja artesanal paraense possui fábrica e restaurante na Estação das Docas. O lugar é perfeito para um pit stop para uma cervejinha (bom pra se refrescar do calor!) e curtir o clima delícia da Estação das Docas.

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Amazon Beer: pit stop perfeito para uma cervejinha! (Foto: Viagem no Detalhe)

Não deixe de provar lá a unha de caranguejo, que é tipo uma coxinha, porém recheada exclusivamente com a carne da patinha do caranguejo. Uma delícia!

Sorveteria Cairu O sorvete mais famoso (e delicioso!) da cidade! Vale muito a pena provar, especialmente na loja da Cairu da Estação das Docas, pelo ambiente gostoso. Os sabores são super variados e originais.

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Sorvete de Carimbó: doce de cupuaçu + castanha do pará (Foto: Viagem no Detalhe)

Provei o sabor Carimbó (doce de cupuaçu com castanha do pará) e adorei!

E aí, consegui te convencer que Belém é um destino que merece entrar na sua listinha de desejos? Espero que sim! Eu já não vejo a hora de voltar para o Pará e conhecer mais um pouquinho do norte do nosso país 🙂

Obrigada pela visita!

Beijos, Camilla

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5 Comentários
  1. […] Ali na praça, ainda está o Cinema Olympia, que é considerado o cinema mais antigo funcionando no mesmo lugar aqui no Brasil. Quem me deu a dica foi a Camila do blog Viagem no Detalhe, que também aproveitou pra curtir Belém em um final de semana. […]

  2. Renata
    26.11.2018

    adorei o seu relato! estarei em belém no próximo ano e já peguei várias dias daqui!

    • viagemnodetalhe
      26.11.2018

      Que bom que gostou, Renata! Depois me conta o que achou de Belém. Beijos e boa viagem!

  3. […] de tudo, tem atrações pra todos os gostos, bolsos e idades – vale MUITO a pena conhecer! Confira aqui o post que escrevi com meu roteiro mastigadinho por lá e todas as dicas pra você montar o seu! Que tal […]

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