Vale do Colchagua: meu roteiro pela linda rota de vinhos do Chile
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Vale do Colchagua: meu roteiro pela linda rota de vinhos do Chile

Por Camilla Ribeiro    Postado em 23.02.2018

Fazer rotas de vinho é uma das minhas grandes paixões de viagem. Quem me acompanha há um tempo deve se lembrar das dicas de Mendoza, na Argentina, e Carmelo – pequena rota de vinhos no Uruguai – que já postei aqui no blog.

Nesse último carnaval, foi a vez de conhecer o Vale do Colchagua, uma linda rota de vinhos chilena, que definitivamente entrou para o rol das minhas favoritas, na América Latina!

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A linda paisagem da Viña Montes (Foto: Viagem no Detalhe)

Pense num lugar super bucólico, cheio de paisagens lindas e vinhos deliciosos, onde todos os cantinhos parecem exalar um clima romântico… assim é o Vale do Colchagua!

Fui para lá, pensando que seria uma rota de vinhos bacana, mas me impressionei DEMAIS com a beleza do Vale, que é cheio de vinhedos (óbvio, né? rs), mas também repleto de flores e cores, que dão aquele toque de charme extra para a região.

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Cantinho bucólico do hotel Cava Colchagua (Foto: Viagem no Detalhe)

// Como chegar?

O primeiro passo é voar até Santiago, rota operada por diversas companhias aéreas. Eu voei direto do Rio para lá de Latam.

O Vale do Colchagua está a aproximadamente 150 km da capital chilena e, de Santiago, você pode alugar um carro para seguir até lá ou ir de ônibus.

Eu optei por ir de ônibus, porque não curto muito alugar carro em viagens de vinho. Bebe-se muito e acaba sendo perigoso dirigir nessas circunstâncias.

Concluí o percurso até a cidade de Santa Cruz (principal cidade do Vale do Colchagua, aonde me hospedei) de ônibus, da cia Nilahue. As passagens são vendidas online e, uma vez comprada a passagem, basta imprimi-la, para embarcar.

A passagem da Nilahue, de Santiago para Santa Cruz, custou cerca de USD $ 10, por trecho (fev/2018). O ônibus foi super pontual e confortável e a viagem transcorreu de forma bem tranquila. Recomendo!

Da rodoviária de Santa Cruz foi fácil conseguir um táxi para nos levar até nosso hotel.

// Quando ir?

O Vale do Colchagua possui atrativos nas quatro estações. Considere ir no verão, nos meses de fevereiro e março (em Março, ocorre a Vendimia, o Festival da colheita), para pegar as parreiras carregadas de uva (é lindo!) ou no outono/inverno, para curtir um friozinho, acompanhado de um delicioso vinho (e quem sabe combinar com alguns dias de esqui no Vale Nevado).

Eu fui no começo de fevereiro e curti deliciosos dias de verão na região, em seu cenário mais bonito, na minha opinião.

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Parreiras carregadas, no início de fevereiro (Foto: Viagem no Detalhe)

// Quanto tempo ficar?

Em 3 dias dá pra conhecer bem a região, sem correria, do jeito que o lugar merece. Em 2 dias dá pra fazer um roteiro mais enxuto ou veloz e também curtir um pouco. Só não recomendo fazer um bate-volta de Santiago. Santa Cruz não é tão perto assim e tem muitas atrações para justificar que você durma pelo menos 1 noite na cidade.

Eu fiquei 3 dias completos e achei que foi uma quantidade de tempo ótima para conhecer tudo que planejei dessa vez. Mas, ainda tenho coisa para fazer e ver, quando voltar para lá!

// Onde ficar?

Apesar de ser uma cidade pequena e bem campestre, Santa Cruz possui boa opções de hospedagem.

Aproveitei minha ida para lá para testar um hotel boutique diferente e charmosíssimo: o Cava Colchagua.

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Cenário lindo do Cava Colchagua (Foto: Viagem no Detalhe)

Esse hotel era uma vinícola (dos avós dos donos!) no passado. Lá, você pode ter a experiência incrível de dormir dentro de um barril de vinho de 45 mil litros de mais de 100 anos de idade! Um máximo para quem ama vinho, né? 🙂

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Dormindo dentro de um barril de vinho de 100 anos de idade! (Foto: Viagem no Detalhe)

Todos os quartos foram construídos dentro das estruturas dos barris, que antigamente eram usados na produção de vinho, com um piso inferior adaptado para comportar o banheiro.

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A parte cima do quarto, no Cava Colchagua (Foto: Viagem no Detalhe)

O quarto é muito confortável e o hotel é um charme! Um dos maiores diferenciais, na minha opinião, foi o atendimento super solícito de todos os funcionários. Pense numa equipe preparada para atender todos os seus pedidos e te ajudar com qualquer demanda – assim é o pessoal desse hotel!

Eles nos ajudaram a organizar todas as nossas visitas a vinícolas e, por mais que eu já tivesse um roteiro montado e com as reservas feitas, a Patrícia (uma das donas do Cava) deu várias sugestões pertinentes, em relação aos horários dos meus agendamentos e me ajudou a contratar um transfer privado, para nos levar às visitas.

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Um pouco da estrutura do Cava Colchagua (Foto: Viagem no Detalhe)

Outro detalhe simpático é a garrafa de vinho local e a tábua de frios que todos os hóspedes recebem de cortesia, no check in.

O café da manhã do hotel é simples, mas com opções saborosas, e sua estrutura conta ainda com piscina (ótima para um mergulho, no verão, após tantas visitas a vinícolas),  vinhedos próprios, spa e ofurô.

Aliás, uma das experiências mais legais que tive, quando estava hospedada lá, foi curtir o fim de tarde no hot tub. São vários ofurôs, localizados embaixo dos parreirais do hotel, em um ambiente super agradável, calmo e reservado. A boa é pedir uma garrafa de vinho e relaxar na água quentinha e terapêutica!

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Fim de tarde no hot tub do Cava Colchagua (Foto: Viagem no Detalhe)

Resumindo, gostei demais de me hospedar no Cava Colchagua. O hotel é autêntico, charmoso, tem história e personalidade de sobra, além de oferecer um excelente custo x benefício! Para reservar, clique aqui.

Agora, se você busca uma opção mais luxuosa, a dica é se hospedar no hotel da vinícola Lapostolle, o lindíssimo Clos de Apalta Residence, membro da associação Relais & Chateaux.

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O luxuoso Clos de Apalta Residence (Foto: Divulgação)

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Charmosa piscina do Clos de Apalta Residence (Foto: Divulgação)

Eu confesso que cheguei a considerar me hospedar no Clos de Apalta Residence, mas o Cava Colchagua me ganhou pela originalidade da sua proposta e o inusitado das experiências oferecidas. Quem sabe da próxima vez? 🙂

Para pesquisar mais hotéis na região do Vale do Colchagua, clique aqui.

// Como se locomover no Vale do Colchagua?

O jeito mais prático e seguro de se locomover no Vale do Colchagua é através da contratação do serviço de transfer privativo. Apesar de ser possível (e muita gente optar por) alugar um carro e fazer os percursos por conta própria, não recomendo essa opção, por ser uma viagem em que bebe-se MUITO.

Na minha viagem, contratei (por indicação do hotel Cava Colchagua) os serviços de transfer privativo do Sr. Sergio Cabello Muñoz. O hotel ligava para ele com um dia de antecedência e combinava os horários e, no dia seguinte, lá estava ele, no hall do hotel, pontualmente, para nos buscar para todos os passeios combinados. Recomendo!

O valor cobrado pelo transfer (em fev/2018) era de $ 20.000 pesos chilenos, por vinícola, exceto a Santa Cruz que, por ser mais distante, era $ 30.000 pesos chilenos. O contato do Sr. Sergio é +56 987642328 (ele tem whatsapp) e kekopy6@hotmail.com.

// Quais vinícolas visitar?

A região do Vale do Colchagua é mais estruturada do que eu imaginava e a maioria de suas vinícolas está super preparada para receber os turistas, com muitas opções de passeios guiados, degustações, almoços harmonizados e outras atividades.

Viña Montes – Essa foi a primeira vinícola que visitei e serviu para já nivelar para o alto a qualidade das visitas! rs… Falando sério, essa vinícola é lindíssima, com uma área enorme e exuberante, vinhos de altíssima qualidade e um restaurante formidável do chef Francis Mallmann – o fabuloso Fuegos de Apalta.

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A enorme área da Viña Montes (Foto: Viagem no Detalhe)

Mesmo para quem já fez várias visitas a vinícolas (e fica contando os minutos para chegar a hora da degustação! rs), eu recomendo DEMAIS fazer a visita guiada aqui. Garanto que essa vinícola é bem diferente de todas as demais que você já visitou por aí ;).

Primeiramente, porque ela foi toda estruturada de acordo com o Feng Shui, para o perfeito fluxo de energia no local. Além disso, uma peculiaridade incrível é visitar a sala de barricas, onde os vinhos repousam ao som de cantos gregorianos – uma coisa de cair o queixo!

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Fontes na decoração da Viña Montes, de acordo com o Feng Shui (Foto: Viagem no Detalhe)

A Viña Montes possui diversas opções de tour, mas o escolhido por mim foi o tour Angeles ($ 14.000 pesos chilenos, por pessoa), com aproximadamente 1:15h de duração. A visita começa com um passeio pelos charmosos vinhedos da propriedade, que contam com uma vista panorâmica da rica região de Apalta. Em seguida, é feita uma visita ao interior da vinícola, que é finalizada com a degustação dos rótulos Montes Classic, Montes Limited Selection, Montes Alpha e Montes Outer Limits

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Sala de Degustação da Viña Montes (Foto: Viagem no Detalhe)

Vale a pena investir: nos vinhos premium e ultra premium, Montes Alpha M, Montes Folly e Purple Angel. Para quem não quer fazer um investimento tão alto, recomendo o delicioso Montes Alpha Pinot Noir 2015 e o excelente exemplar Outer Limits 2016.

É essencial fazer reserva, o que pode ser feito pelo e-mail montesway@monteswines.com ou com a ajuda do seu hotel.

Após a visita, fomos almoçar no restaurante da vinícola, o maravilhoso Fuegos de Apalta, sob o comando do Chef argentino, Francis Mallmann.

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O fabuloso restaurante Fuegos de Apalta, do Chef Francis Mallmann (Foto: Viagem no Detalhe)

O restaurante fica literalmente no meio das vinhas, de modo que, de qualquer mesa do mesmo, você tem uma vista incrível da vinícola, especialmente, das mesas da varanda (a que escolhi).

Eu já tinha tido oportunidade de jantar em outro restaurante do Mallmann (até mais badalado do que esse), em Mendoza (contei mais da experiência aqui), mas confesso que o Fuegos de Apalta, com seu ambiente descontraído, visual lindo e pratos maravilhosos foi o meu favorito do Chef, até agora! Não deixe de almoçar lá!

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Cordeiro with a view, no Fuegos de Apalta (Foto: Viagem no Detalhe)

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Mesas em meio às vinhas no Fuegos de Apalta (Foto: Viagem no Detalhe)

É essencial reservar previamente, o que pode ser feito através do e-mail reservas@fuegosdeapalta.com

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Em termos de qualidade de vinho, a Lapostolle é uma das vinícolas mais bacanas do Vale do Colchagua. Ela é dedicada apenas a produção do vinho mais top da vinícola: o Clos de Apalta.

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Imensa área da Lapostolle (Foto: Viagem no Detalhe)

A visita à vinícola ($ 20.000 pesos chilenos por pessoa) segue os padrões de apresentação do método produtivo, visita as suas premissas, sala de barricas etc., mas o gran finale fica por conta da degustação de alguns exemplares produzidos lá, incluindo o maravilhoso Clos de Apalta! Se você curte um bom vinho, vai achar imperdível visitar a Lapostolle!

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Degustação incrível na Lapostolle (Foto: Viagem no Detalhe)

Vale a pena investir: Se tiver com bala na agulha, invista de olhos fechados no incrível Clos de Apalta, com certeza, um dos vinhos mais tops produzidos no país. Apesar de não ser tão badalado, o Pinot Noir da Lapostolle (Cuvée Alexandre Pinot Noir 2015) também merece seu lugar na sua adega.

A Lapostolle conta também com um restaurante muito bem conceituado, que oferece a opção de menu harmonizado. A experiência deve ser fantástica, mas precisa ser reservada com MUITA antecedência, pois o restaurante só dispõe de pouquíssimas mesas. Eu tentei reservar com cerca de 1 mês de antecedência, mas, infelizmente, não foi suficiente – vai ter que ficar para a minha próxima viagem ao Vale do Colchagua.

É essencial fazer reserva, tanto para visitar a vinícola, como para almoçar em seu restaurante, o que pode ser feito pelo e-mail closapaltatours@dblclub.com ou com a ajuda do seu hotel.

Santa Cruz 

Essa é uma das vinícolas mais antigas do Vale do Colchagua. Ela fica mais afastada das demais, numa região mais alta, o que garante um visual panorâmico lindo dos seus vinhedos e do Vale em si.

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Visual UAU da Santa Cruz (Foto: Viagem no Detalhe)

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Viña Santa Cruz, uma das mais antigas do Vale (Foto: Viagem no Detalhe)

Os vinhos dessa vinícola não são tão premiuns como os das demais vinícolas que mencionei até aqui, mas a visita vale por vários motivos, principalmente pela quantidade de atividades interessantes que a Viña Cruz proporciona.

Lá, optei por fazer o tour Chaman ($ 14.000 pesos chilenos por pessoa), que além de abordar todo o método produtivo da vinícola e degustação de alguns exemplares, termina com uma subida de teleférico para o topo da vinícola.

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Teleférico da Santa Cruz (Foto: Viagem no Detalhe)

Lá de cima, você fica por conta própria para explorar a área verde incrível da Santa Cruz, admirar seu visual de tirar o fôlego e aprender um pouco mais sobre a cultura dos povos mais antigos do Chile.

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Moai, em homenagem aos povos antigos chilenos (Foto: Viagem no Detalhe)

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Lhamas na parte de cima da Santa Cruz (Foto: Viagem no Detalhe)

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E esse visual maravilhoso… (Foto: Viagem no Detalhe)

Vale a pena investir: no Chamán Reserva Rosé 2016 (shiraz, merlot e cabernet sauvignon),  um vinho refrescante e delicioso.

É essencial fazer reserva, o que pode ser feito pelo e-mail turismo@vinasantacruz.cl ou com a ajuda do seu hotel.

Viu Manent

Na Viu Manent, optei por não fazer a visita guiada (que achei que não agregaria muito) e reservei apenas um almoço em seu restaurante (o Rayuela), com a intenção de, depois, explorar um pouco a vinícola por conta própria. Foi a melhor decisão!

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Almoço no Rayuela, na Viu Manent (Foto: Viagem no Detalhe)

Confesso que não tinha muitas expectativas em relação à vinícola. Achei que fosse ser muito comercial, em função do tamanho, e – como vocês sabem – eu sempre tenho uma ligeira preferência por vinícolas menores, estilo boutique.

Mas o bom de ter baixas expetativas é que a gente pode se surpreender, né? E foi exatamente isso que aconteceu, quando me deparei com essa vinícola linda, cheia de cantinhos agradáveis para relaxar e curtir uma taça de vinho.

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Pelas vinhas da Viu Manent (Foto: Viagem no Detalhe)

Além de espreguiçadeiras e do restaurante – que é excelente! -, a Viu Manent tem redes, em cima de um riacho e com vista para os vinhedos, e um café super fofo.

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Siesta na rede, pós almoço (Foto: Viagem no Detalhe)

Minha dica aqui é almoçar no Rayuela e reservar bastante tempo para explorar a vinícola por conta própria e relaxar! Quem sabe não rola até uma siesta na rede, ouvindo o barulhinho do rio?

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Ah! E quem almoça no Rayuela tem desconto na lojinha da Viu Manent não esqueça de pegar sua nota fiscal 😉

É essencial fazer reserva, para o tour guiado ou almoço na vinícola, o que pode ser feito pelo e-mail restaurant@viumanent.cl ou com ajuda do seu hotel.

Las Niñas

Essa vinícola boutique foi uma das minhas favoritas no Vale do Colchagua! Pequena, autêntica, com um cenário lindo e vinhos maravilhosos, não tem como não se apaixonar pela Las Niñas.

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Cenário da degustação na Las Niñas (Foto: Viagem no Detalhe)

O negócio é tão pequeno e rústico por lá, que não há sequer uma visita guiada. O esquema da visita é só degustação mesmo ($ 10.000 pesos chilenos por pessoa), acompanhada de alguns petiscos, seguida da compra dos exemplares que você desejar.

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Degustação na Las Niñas (Foto: Viagem no Detalhe)

Eu fiquei apaixonada pela qualidade dos vinhos e achei essa vinícola o verdadeiro achado da viagem! Não deixem de conhecer!

Vale a pena investir: em todos os vinhos! rs… a vinícola é cheia de opções diferenciadas, a excelentes preços, que você não vai encontrar aqui no Brasil. Mas, para dar algumas sugestões, recomendo o Gran Reserva Cabernet Merlot, o Gran Reserva Syrah e Mourvèdre, o Reserva Carmérnère e o Syrah Rosé.

É importante fazer reserva para a degustação, o que pode ser feito pelo e-mail info@vinalasninas.cl ou com ajuda do seu hotel

Viña Estampa

Com produção de médio porte e alta qualidade, a Viña Estampa é mais uma vinícola imperdível do Vale do Colchagua.

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A náutica Viña Estampa (Foto: Viagem no Detalhe)

Apesar de ter feito o tour guiado com degustação ($ 15.000 pesos chilenos por pessoa), achei que não acrescentou muito não. Então, se você já tiver visitado outras vinícolas (no Vale ou em qualquer outro lugar), minha sugestão é que pule a visita pouco enriquecedora e vá direto para a Degustação.

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Degustação na Viña Estampa (Foto: Viagem no Detalhe)

Depois, se quiser, você poderá dar uma volta pelos parreirais da vinícola por conta própria e admirar sua arquitetura, toda inspirada em motivos náuticos (a segunda paixão dos donos, depois do vinho, é claro!).

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Pelas vinhas da Estampa (Foto: Viagem no Detalhe)

Vale a pena investir: nos deliciosos exemplares Gold e Fina Reserva.

É essencial fazer reserva, para o tour guiado, o que pode ser feito pelo e-mail turismo@estampa.com ou com ajuda do seu hotel

➦ Mont Grass

Nessa vinícola também optei por não fazer o tour guiado e aproveitar uma das muitas atividades oferecidas por ela: o picnic! Vocês sabem o quanto eu amo picnic, então não podia perder essa oportunidade, né? 🙂

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Cenário idílico da Mont Grass (Foto: Viagem no Detalhe)

A vinícola organiza tudo: cesta de picnic, queijos, frios, baguete, pastinha, frutas, nuts etc. e ainda rola um saca rolha personalizado pra levar de lembrança. Depois, é só escolher um dos (muitos!) cantinhos lindos pra curtir o visual e o picnic!

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Cantinho escolhido para o nosso picnic! (Foto: Viagem no Detalhe)

A cesta pra duas pessoas fica em $ 25.000 pesos chilenos e, fazendo o picnic lá, você ganha 30% de desconto nos vinhos da lojinha da Mont Grass.

Vale a pena investir: nos vinhos brancos Amaral Single Vineyard e Amaral Sauvignon Blanc e no exemplar Mont Grass Limited.

É essencial fazer reserva, o que pode ser feito pelo e-mail tours@montgras.cl ou com ajuda do seu hotel.

➦ Laura Hartwig

Essa vinícola boutique não estava originalmente no meu roteiro, mas, como era bem perto do meu hotel (cerca de 2km), aproveitei um dia que sobrou tempo para encaixar uma caminhada até lá.

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Degustação informal na Laura Hartwig (Foto: Viagem no Detalhe)

Como foi tudo muito de última hora, não fizemos visita guiada, mas apenas uma conversa informal sobre os vinhos, seguida de uma degustação improvisada (já que lá há a opção de vinhos em taça), no lindo cenário da vinícola. Acabei adorando a informalidade da visita e os vinhos da Laura Hartwig, por isso, recomendo bastante que você acrescente essa visita no seu roteiro!

Vale a pena investir: na edição familiar especial da vinícola e no Petit Verdot, um raro exemplar feito apenas com essa uva, sem ser blend.

// Onde Comer?

Além dos maravilhosos restaurantes das vinícolas, que já falei por aqui, o Vale do Colchagua tem vários bons restaurantes, para todos os paladares, espalhados pela cidade de Santa Cruz e adjacências.

Casa Colchagua – Esse foi, sem dúvida, meu restaurante favorito na cidade! Comida deliciosa, com um toque gourmet, ambiente lindíssimo e atendimento primoroso! Não deixe de conhecer!

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Jantar maravilhoso no Casa Colchagua (Foto: Viagem no Detalhe)

É recomendável reservar, o que pode ser feito através do e-mail ccolchagua@gmail.com  ou com ajuda do seu hotel.

Ristorante Vino Bello – Esse restaurante italiano contava com as melhores reviews na internet, mas confesso que me decepcionei, quando fui lá. Apesar da comida ser boa (boa, não excelente), o atendimento foi MUITO ruim, demorava horas para conseguirmos chamar o garçom, quando ele trazia o vinho, não trazia as taças e assim por diante.

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A entrada do restaurante Vino Bello (Foto: Viagem no Detalhe)

Mas, como posso ter dado azar, deixo aqui a referência, para você decidir se vai ou não incluir no seu roteiro.

É recomendável reservar, o que pode ser feito através do e-mail ristorantevinobello@gmail.com ou com ajuda do seu hotel.

E aí, gostaram de saber um pouco mais sobre essa região vinícola chilena? 🙂 Espero que sim e que já estejam preparando um roteiro para lá!

Obrigada pela visita!

Beijos, Camilla

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19 Comentários
  1. […] ao Chile ter sido focada em conhecer a linda região vinícola do Vale do Colchagua (veja as dicas aqui), a passagem por Santiago era inevitável. Aproveitei as duas noites que passei lá para matar as […]

  2. Vanessa
    23.05.2018

    Olá! Excelente seu roteiro!!! Queria saber como você fez para ir do aeroporto para o terminal para pegar o ônibus da Nilahue e quanto tempo levou… você reservou a passagem antes ou comprou na hora?

    • viagemnodetalhe
      23.05.2018

      Olá, Vanessa!
      Que bom que gostou do post! Então, eu dormi a primeira noite em Santiago e, no dia seguinte, peguei um uber até o terminal de ônibus. Eu comprei as passagens de ônibus com antecedência nesse link do post (https://www.nilahue.com/). O trajeto de Santiago até Santa Cruz dura cerca de 3 horas de ônibus,
      Qualquer dúvida, é só falar =)
      Beijos,
      Camilla

  3. […] eu AMO vinho (aliás, tem mil roteiros aqui no blog de regiões vinícolas, como Mendoza, Carmelo e Vale do Colchagua), então, quando descobri que Santorini produzia excelentes exemplares, corri para incluir uma […]

  4. […] encaixar uma visita a regiões viticultoras nos nossos planos de viagem (já conhecemos Mendoza, Colchagua, Carmelo, entre outras […]

  5. Rene
    07.09.2018

    OI Camila, Gostaria de saber como você se locomoveu para ir até as vinícolas e se é caro taxi?
    Abraço
    Rene

    • viagemnodetalhe
      10.09.2018

      Olá, Rene! Eu fiz todos os deslocamentos até as vinícolas de transfer privativo, os valores estão aqui no post. Quase não há táxis no Vale do Colchagua, mas o transfer privativo acaba cumprindo o mesmo papel.
      Qualquer dúvida, é só falar!
      Abraços,
      Camilla

  6. […] por aqui, tudo sobre meu roteiro pelo Vale do Colchagua e também fiz um post especial com dicas de […]

  7. Suyane
    07.01.2019

    Oi Camila, muito legal seu blog!! Adoramos suas dicas!! E a vinícola Ventisqueiro, também fica nessa região?? Você chegou a visitá-la?? Tem alguma dica sobre ela?

    • viagemnodetalhe
      08.01.2019

      Oi, Suyane! Que bom que curte o blog e as dicas 🙂
      A Vinícola Ventisqueiro fica nessa região sim, mas, infelizmente, não cheguei a visitá-la. Vou ficar devendo as dicas.
      Se conseguir incluí-la no seu roteiro, não deixa de me contar, depois, o que achou 😉
      Beijos,
      Camilla

  8. Aline
    26.03.2019

    Ótimo post! Estou aqui no Cava colchagua.. o hotel e lindo!
    Vale super a pena fazer o tour da Mont Gras: colheita das uvas e faça seu próprio vinho.. imperdível!
    Consegui almoçar no Clos Alpata super exclusivo. ☺️

    • viagemnodetalhe
      26.03.2019

      Que bom saber disso, Aline! O Cava é uma delícia, né?
      Obrigada pelas dicas, da próxima vez que estiver aí vou tentar encaixar o almoço e esse tour na Mont Gras!
      Aproveite muito a sua viagem! 🙂
      Beijos,
      Camilla

  9. […] rotas de vinho, pelo mundo afora (aqui no blog, você  pode ver minhas dicas de Mendoza, Carmelo, Vale do Colchagua), mas ainda não tinha conseguido conhecer uma das principais rotas de vinhos aqui no Brasil: o […]

  10. Rebeca
    27.05.2019

    Oi, estou adorando as dicas sobre o Vale do Colchagua! Tem como me tirar uma dúvida? Entrei naquele site que você indicou para comprar as passagens de ônibus de Santiago para Santa Cruz, mas ele pedem pra eu preencher um campo chamado “RUT”. Pelo o que entendi seria a identidade do Chile. O que você colocou nessa campo? Estou colocando o número do meu passaporte, mas não estão aceitando a compra.
    Obrigada!
    Rebeca

    • Camilla
      27.05.2019

      Oi, Rebeca! Tudo bom? Que bom que está gostando das dicas! 🙂
      Então, sobre o RUT, realmente, é um número de identidade chileno. Eu, salvo engano, coloquei o número do meu passaporte, na época que comprei. Você não está conseguindo colocar esse número? De repente, uma boa ideia pode ser mandar um e-mail para a cia do ônibus, pra tentar entender com eles como resolver.
      Bjs,
      Camilla

  11. Barbara
    28.01.2020

    Nossa amei suas dicas!. Foram as melhores que li do Colchagua até agora.

    • Camilla
      29.01.2020

      Que bom, Barbara! Fico muito feliz com esse feedback 🙂

  12. Verônica
    17.12.2023

    Olá. Roteiro maravilhoso. Gostaria de saber quantos dias você ficou na região do Vale do Colchagua e quantas vinícolas fez por dia. Por acaso você fez as vinícolas Lapostole, Viña Montes e Viña Santa Cruz no mesmo dia?

    • Camilla
      10.01.2024

      Oi, Verônica! Tudo bem? Eu fiquei 3 dias completos. Eu fazia em geral de 2 a 3 vinícolas por dia. Fiz Lapostole e Viña Montes num dia e Santa Cruz em outro, junto com Viu Manenti. Bjs

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