Mendoza: uma enotrip de sonho
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Mendoza: uma enotrip de sonho

Por Camilla Ribeiro    Postado em 30.03.2017

Apaixonada por vinhos que sou, sempre sonhei em conhecer essa região vinícola tão rica do novo mundo. No fim do ano passado, mais especificamente em novembro, consegui realizar esse sonho e passar uma semana muito especial em Mendoza. O lugar se revelou tudo o que eu esperava e muito mais e confesso que já planejo voltar para lá, no ano que vem! Rs

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Cenário lindo da Pulenta Estate (Foto: Vigem no Detalhe)

A cidade de Mendoza propriamente, ao contrário do que muita gente pensa, é grande. Se você está esperando uma cidadezinha pequena e charmosa, esqueça! Mendoza é grande, cosmopolita e cheia de hotéis, praças, bares e restaurantes. A parte bucólica fica por conta das regiões vinícolas dos arredores, que são basicamente três: Maipú, Luján de Cuyo e Valle do Uco, todas elas lindas e repletas de vinícolas.

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Mendoza: uma cidade grande (Foto: Vigem no Detalhe)

A melhor forma de programar um roteiro para Mendoza é dividindo os dias por regiões/outras atrações. O meu, ficou assim:

Dia 1Maipú

Dia 2Luján de Cuyo

Dia 3Termas de Cacheuta

Dia 4Valle do Uco

Dia 5 – Hotel Entre Cielos

Dia 6Luján de Cuyo

Click no nome das regiões, para ver o post completo com as dicas de cada uma delas.

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Região Vinícola de Maipu (Foto: Viagem no Detalhe)

// Como chegar?

Não há voos diretos para Mendoza. As companhias aéreas Gol, Latam, Azul e Aerolíneas Argentinas operam o trecho, com escala em Buenos Aires ou Santiago.

Eu fui de Aerolíneas Argentinas e passei um pequeno perrengue para chegar lá (que não teve nada a ver com a cia aérea!), pois, exatamente na época que fui (novembro/2016), o aeroporto de Mendoza fechou para reformas e todos os voos foram remanejados para cidades não tão próximas. O lado bom é que agora isso são águas passadas e parece que o novo aeroporto de Mendoza (reaberto em dezembro/2016) está novinho em folha e bem melhor (ainda não pude conferir, mas pretendo fazer isso em breve!). 😊

// Como se locomover em Mendoza?

Para se locomover lá dentro, o jeito mais prático e seguro é através da contratação do serviço de remis. O remis nada mais é do que um motorista particular. Você passa o seu roteiro para ele e negocia o preço, que irá depender do que queira visitar.

Na minha viagem, usei os serviços de remis do Rodrigo Vallejo. Passei meu roteiro para ele, por e-mail, antes da viagem, combinamos o preço e, todos os dias, lá estava ele, no hall do nosso hotel, pontualmente, para nos buscar para todos os passeios combinados. Recomendo!

O contato dele é rodrigovallejoturismo521@gmail.com e o Instagram é @rodrigovallr

Também é possível alugar um carro e fazer os percursos por conta própria, mas isso não é tão recomendável, já que essa é uma viagem em que bebe-se MUITO. Além disso, a sinalização não é tão boa por lá.

Se, mesmo assim, você decidir alugar um carro, a dica é sempre inserir as coordenadas (e não o endereço) de todos os destinos que for no GPS, para não correr o risco de se perder 😉  Pode parecer uma preocupação exagerada, mas conheço gente que passou por maus bocados, não fazendo isso. Então, fica a dica, já que férias não combinam com perrengue, né?

Aliás, falando em perrengue, não deixe de fechar um seguro viagem, antes de embarcar para essa jornada etílica! Eu sempre consulto o site do Seguros Promo para pesquisar e fechar o meu – recomendo!

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Muitos vinhos nessa enotrip, contrate um remis! (Foto: Viagem no Detalhe)

// Quando ir?

Perguntar “quando ir a Mendoza?” é a mesma coisa que perguntar “ quando tomar vinho?”. Ora, sempre! Rs Concordam?

A cidade pode ser visitada durante todo o ano e você pode programar sua visita de acordo com o período que tiver disponibilidade ou de acordo com a paisagem que quiser encontrar por lá.

No final do verão (fevereiro/março) é a época da colheita da uva, a chamada Vendimia (a festa da colheita acontece no 1º fim de semana de março). Viajando nesse período, você irá encontrar as parreiras carregadas – um cenário lindo de se ver!

No inverno (julho/agosto), costuma fazer muito frio (podendo chegar, até mesmo, a nevar). Apesar de os vinhedos não ficarem cheios de uvas, nessa época, o clima é propício para esquiar, além de ser super agradável tomar um vinhozinho tinto nesse tempo, né?

Eu fui no final de novembro e peguei dias super bonitos por lá. O clima nessa época era quente durante o dia e, a noite, ficava bem fresquinho – perfeito para mim!

Vale destacar que praticamente não chove em Mendoza, já que a cidade está localizada numa área de deserto e possui clima semi-árido.

// Qual moeda levar?

Dólares são amplamente aceitos nas vinícolas e restaurantes da cidade e os preços, nessa moeda, costumam ficar bem mais vantajosos. Eu levei dólares e um pouco de pesos argentinos (para pagar eventuais táxis) e achei que valeu super a pena.

// Quantos dias ficar?

Depende muito do que você quer conhecer e do seu estilo de viagem. Eu vejo muita gente dizendo que 4 dias é suficiente, mas tudo depende do perfil de viajante e do que você espera da viagem. Eu AMO vinho e queria conhecer com calma todas as regiões e suas várias bodegas (como eles chamam as vinícolas por lá). Fiquei 6 dias inteiros em Mendoza e foi ótimo, deu para conhecer todos os lugares que eu me propus a ir e ainda sobrou um monte de vinícola que eu gostaria de visitar para a próxima vez em que estiver na cidade! Rs

// Onde ficar?

duas opções: se hospedar na cidade de Mendoza, propriamente, ou numa das regiões vinícolas dos arredores, que são repletas de hotéis (geralmente vinícolas) maravilhosos!

Eu experimentei as duas localizações, na minha viagem, e foi perfeito – fiquei metade do tempo no Hotel Diplomatic, no centro de Mendoza, e o restante dos dias, no Entre Cielos – um hotel-vinícola incrível, na região de Luján de Cujo.

Numa primeira vez na cidade, acho muito válido se hospedar em Mendoza (até para poder conhecer a cidade melhor, experimentar seus restaurantes…) ou fazer essa divisão entre cidade e campo, como eu fiz.

➦ Hotéis na Cidade:

Diplomatic – Esse foi o hotel em que me hospedei em Mendoza e recomendo muito. Bem localizado (próximo de 2 restaurantes excelentes, sobre os quais falo mais a frente), excelente atendimento, café da manhã ma-ra-vi-lho-so e ambiente lindo, com forte influência francesa no décor.

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Hall do Hotel Diplomatic (Foto: Viagem no Detalhe)

Gostei muito de me hospedar lá, nessa primeira parte da viagem, e recomendo! Para reservar basta clicar aqui.

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Salão de café da manhã do Hotel Diplomatic (Foto: Viagem no Detalhe)

Park Hyatt – Os hotéis do Grupo Hyatt são sempre referência e, em Mendoza, não é diferente. O Park Hyatt fica bem em frente à Plaza Independencia e é uma opção de hospedagem clássica e luxuosa, na cidade. Reserve por aqui.

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Park Hyatt (Foto: Booking.com)

➦ Hotéis nas Regiões Vinícolas:

Entre Cielos – Esse foi o hotel em que eu me hospedei, na “segunda parte” da minha viagem. O hotel congrega vinícola e spa e fica na região de Luján de Cuyo. O lugar é simplesmente incrível e, como o próprio nome já diz, te faz se sentir, literalmente, entre os céus!

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Entre Cielos: um pedacinho do céu em Mendoza (Foto: viagem no Detalhe)

Vou falar sobre esse hotel em um post específico, pois vale a pena! Caso queira reservar, desde já, clique aqui.

Cavas Wine Lodge – Mais um hotel de sonho, localizado na região de Luján de Cuyo. Só o fato de ser membro da associação Relais & Chateaux já faz com que o local dispense maiores apresentações, né?! Certamente uma excelente opção de hospedagem nessa região. Reserve  por aqui.

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Cavas Wine Lodge (Foto: Booking.com)

The Vines – Hotel vinícola incrível, próximo à região do Valle do Uco. Além de todo o luxo e conforto que a hospedagem proporciona, é lá que se encontra o famoso restaurante Siete Fuegos, do badalado Chef Francis Mallmann. Fiquei morrendo de vontade de conhecer esse hotel também – quem sabe no próximo roteiro em Mendoza?

Reserve por aqui.

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The Vines Resort & Spa (Foto: Booking.com)

//O que fazer na cidade?

➦ Praças – Mendoza possui 5 praças principais que são pontos de interesse na cidade, muito em razão de sua bela arquitetura e área verde. São elas: Plaza Independencia, Plaza España, Plaza Italia, Plaza Chile e Plaza San Martín.

A Plaza Independencia é a mais importante de Mendoza e fica bem no centro geográfico da cidade. Nela está o Museo Municipal de Arte Moderno, que foi criado em 1967 e apresenta diversas e interessantes obras de pintura, escultura, cerâmica e desenhos.

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A praça mais importante de Mendoza (Foto: Viagem no Detalhe)

A Plaza España foi a minha favorita! O lugar é todo colorido e tem um lindo mural de azulejos em seu centro.

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Detalhes de azulejos coloridos na Plaza España (Foto: Viagem no Detalhe)

➦ Parque General San Martín – é um dos maiores parques urbanos da Argentina e comporta um complexo com zoológico, centenas de espécies vegetais, lagoa e anfiteatro. A construção do local ficou a cargo do paisagista francês Charles Thays, o mesmo que fundou, em Buenos Aires, o Jardim Botânico de Palermo (lugar que, inclusive, acho lindo). Eu acabei não tendo tempo de conhecer o parque, mas, dadas as referências, imagino que seja lindo!

➦ Cerro La Gloria – Mirante com vista panorâmica da cidade. Lá em cima, há o ao Exército dos Andes, inaugurado em 1911 em homenageando ao General José de San Martín, herói nacional reconhecido como “o Libertador de América”.

➦ Mendoza Plaza Shopping – é o maior shopping da cidade. Possui inúmeras lojas – inclusive a rede Falabella, que eu adoro! -, cinemas e restaurantes.

//Onde Comer?

Um dos maiores atrativos de Mendoza – além dos excelentes vinhos – é a boa gastronomia! Sério, eu não me lembro de um lugar em que eu tenha comido e bebido tanto, como lá! Rs

São inúmeros restaurantes excelentes, tanto dentro das bodegas, quanto na cidade de Mendoza.

➦ 1884 Restaurante – Sem dúvidas, o restaurante mais badalado da cidade, comandado pelo prestigiado chef argentino Francis Mallman. Lá são preparados pratos tradicionais com toques inovadores. O ambiente é elegante, situado dentro da Bodega Escorihuela Gascón, construída em 1884 – daí o nome ao restaurante. Atualmente, ocupa a posição 42 na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina.

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Ambiente lindo do 1884 (Foto: Viagem no Detalhe)

No 1884, eu pedi um bife à milanesa que estava o melhor da vida! É imprescindível reservar, o que pode ser feito pelo e-mail 1884reservas@francismallmann.com.ar

➦ Azafrán – Particularmente, meu restaurante favorito na cidade! Gostei tanto que fui lá 2 vezes, coisa que rarissimamente faço. O ambiente do Azafrán é super cool, o atendimento é muuuuito simpático e a comida é maravilhosa e gourmet! Impossível não se apaixonar, sem exagero!

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Amuse bouche de cortesia da casa (Foto: Viagem no Detalhe)

Nas duas vez em que estivemos no restaurante, fomos recebido com taças de espumante e amuse bouche de cortesia da casa. Escolhemos pratos e copas de vinos (a gente bebia tanto durante o dia que confesso que era difícil conseguir dividir uma garrafa no jantar! rs) diferentes em ambas as oportunidades e a qualidade sempre se manteve impecável.

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Linda apresentação dos pratos no Azafrán (Foto: Viagem no Detalhe)

DICA VIAGEM NO DETALHE®: Quando for jantar no Azafrán, escolha se sentar na mesa que fica dentro da adega do restaurante, uma experiência diferente e super bacana! Como a temperatura lá dentro é mais fria (para manter os vinhos, né?), eles disponibilizam mantinhas, para aquecer os clientes.

Ah, um detalhe importante: esse restaurante fica muito próximo ao Hotel Diplomatic. Quem se hospeda lá pode ir a pé ao Azafrán, tranquilamente.

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Jantar dentro da adega do restaurante (Foto: Viagem no Detalhe)

➦ Anna Bistrô – charmoso bistrô que mescla as culinárias francesa e argentina. Comer uma massinha, depois de passar o dia bebendo vinhos, nas visitas às vinícolas, é uma excelente pedida, não é mesmo?

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Massa com camarões no Anna Bistrô (Foto: Viagem no Detalhe)

O ambiente é muito agradável e o restaurante ainda conta com um simpático jardim arborizado. Vale muito a pena conhecer!

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Fachada do simpático Anna Bistrô (Foto: Viagem no Detalhe)

➦ María Antonieta Resto – é considerado um dos restaurantes mais descontraídos da cidade de Mendoza e apresenta um conceito de cozinha criativa. Não consegui jantar lá (porque acabei não resistindo à ideia de repetir o Azafrán, na minha última noite na cidade…rs), mas cheguei a conferir pessoalmente o ambiente, que parece ótimo, assim como a comida! Da próxima vez que for a Mendoza, quero jantar lá.

O restaurante fica literalmente ao lado do Hotel Diplomatic, portanto, quem se hospeda nesse hotel também pode ir a pé ao Maria Antonieta.

No próximo post, conto sobre Maipú, a primeira região vinícola que visitei em Mendoza, onde se localizam duas das vinícolas que mais amei da viagem toda! Continuem acompanhando, pois vamos ter muitas dicas imperdíveis dessa cidade por aqui! 😉

E aí, já estão animados para viajar para Mendoza?!

Obrigada pela visita!

Beijos, Camilla

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17 Comentários
  1. […] foi a primeira região vinícola que visitei em Mendoza (veja meu roteiro completo aqui) e não poderia ter sido um começo melhor para a minha incursão no maravilhoso mundo dos vinhos […]

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  10. Anna
    26.11.2019

    Camila, como vai?
    Adorei suas dicas!
    Estou indo agora no inicio de Dezembro e gostaria de mais informações sobre o motorista que você indicou.
    Qual é o valor aproximado cobrado pelos passeios?
    Ele é de confiança, no sentido de não esquecer os clientes,..rs?

    Obrigada!

    • Camilla
      26.11.2019

      Oi, Anna! Tudo bom e vc? Fico feliz que tenha gostado das dicas, espero que aproveite muito Mendoza!
      Já não me recordo quanto o motorista cobrou pelos passeios (fui para Mendoza no final de 2016…), mas posso garantir que ele é super de confiança!
      Abs,
      Camilla

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